Sem mais Histórias Tristes

•fevereiro 13, 2009 • Deixe um comentário

Cinema, Prostituição, Violência e Cultura. Cultura! gritei eu fazendo
logo minha escolha, entre as pautas sugeridas para 9ª edição do
Babélia (jornal experimental para o curso de jornalismo da UNISINOS).

A disciplina era Redação Jornalística II e segundo a orientadora o
texto deveria ser produzido em dupla. A informação me deixou,
frustrado. Puts! Рpensei, que robada texto em dupla, encrenca na certa. O segundo momento, como em quase tudo na vida, foi o da aceita̤̣o.

Corri rapidamente os olhos pela sala pra ver se achava um rosto confiável, responsável, que não me parecesse vacilante. Quando estava já sem esperanças, voltando os olhos para o ponto de partida com certo pesar, olhei ao lado e cruzei com olhar que demonstrava firmeza e responsabilidade, era tudo que eu precisava naquela momento.  Fiz sinal com a cabeca, ela consentiu.

 
Agora só faltava definir qual seria nosso foco na pauta, quase de
imediato pensei em algo relacionado com o grupo de teatro Ói Nóis Aqui Traveis. A lembrança surgiu, pois havia me inscrito pra fazer um teste na Terreira da Tribo.

 

Na verdade não cheguei a fazer a seleção, peguei o texto da personagem e nunca mais apareci, aquelas coisas que a gente faz, mas ninguém sabe porque. Na aula mesmo, entramos no site dos atuadores, pegamos os contatos e começamos discutir a abordagem e a linha do texto.

A coisa aconteceu como um casamento de texto, perfeito, sem discussões e cada um fazendo a sua parte. O resultado deste alinhamento de planetas nos rendeu a contracapa do Babélia. Já marquei outro encontro com a moça dos olhos de anjo para o
semestre que vem na última disciplina de redação do curso.

Aquela máxima de que todo mundo tem uma história triste pra contar
quando o assunto é trabalho em grupo, ainda vale, mas como toda regra, sempre há excessões.

Crônica de Régis Eduardo

Dois dedos de prosa com o preto velho Zé Hamilton Ribeiro

•outubro 23, 2008 • Deixe um comentário

Exatamente isso. Domínio do discurso, simplicidade e uma grande agilidade em articular e relacionar fatos, que a primeira vista pareciam alheios foi o que pautou a palestra de José Hamilton Ribeiro na UNISINOS em 25 de setembro. O efeito de se trabalhar há tanto tempo em uma atividade que exige, objetividade, clareza e organização mental leva à um censo apurado do efeito das palavras. De alguma forma, Zé Hamilton, me fez lembrar de imediato a figura do preto velho, os grandes sábios da fazenda. Mesclando ora anedota, ora realidade, o jornalista preto velho fez um mapeamento de pontos relevantes da atividade jornalística e de sua carreira, conseguindo manter sempre o anfiteatro, que estava lotado, atento a suas palavras. Foi uma noite muito proveitosa, não só pelas informações relatadas pelo jornalista, mas também, pela possibilidade de escutar esse grande sujeito. Como bom jornalista, esperto e tudo mais, abaixo está o link com o áudio da palestra.

http://www.4shared.com/file/67862516/6d9b5ca5/REC01.html

Pra Começo de Conversa

•abril 18, 2008 • 1 Comentário

A  Visão Sistêmica também conhecida como visão ecológica, holística propõe pensar e vivenciar o mundo de uma maneira integrativa e menos apegada aos “objetos” que fazem parte dele, na prática ela busca fazer um contraponto com o pensamento mecanicista. A visão ecológica prioriza a relação, inter-relação e contexto entre todas as coisas do universo.

Práticas sistêmicas coletivas

•abril 18, 2008 • 1 Comentário

Este documentário foi produzido durante o Fórum Social Mundial (2005) e demonstra como a visão sistêmica pode ser concretizada. As discussões realizadas neste evento têm servido de embrião para mobilizar sujeitos distintos em diversas partes do mundo à busca de soluções para os nossos principais problemas sociais.